A adolescência é o tempo da contestação dos valores vigentes. Espera-se certa rebeldia para esta época da vida, por vezes agressiva. No entanto, o que uma reportagem do Bom Dia Brasil mostrou na sexta-feira, não tem nada a ver com isso.
Flagrados pelas inúmeras câmeras de celulares espalhados por aí, alguns estudantes mostraram uma selvageria e falta de respeito pouco comuns. Um deles, numa escola pública em Recanto das Emas (DF), arrasta o pedaço de uma carteira e entorta sua parte de metal com as mãos. Isso tudo, durante uma aula e com a presença do professor.
Em Passo Fundo (RS), um grupo de alunos atira cadeiras para o alto. Parecia o quebra-quebra das recentes manifestações populares. A punição? Advertências, suspensões e conversas com os responsáveis.
No caso do garoto de Recanto das Emas, seus pais mostraram-se apenas surpresos diante do acontecido. Nada mais. Por menos, muitos ficariam estarrecidos com o filho. O grupo do RS se defendeu dizendo que tudo começou como uma brincadeira e… deu no que deu. Não é de hoje que os professores têm reclamado da perda de autoridade frente aos alunos. Costumam receber pais irados ao repreenderem de alguma forma seus alunos. Inclusive quando ainda pequenos.
Com isso, as crianças acabam sendo criadas desvalorizando esta importante figura de autoridade, representante de um contexto social maior, para além dos muros de suas casas. Indo mais fundo, constata-se que nem em seus lares existe autoridade.
2 comentários:
Muitos alunos não tem consciência de seus atos e do que eles podem causar.
Muitos alunos não tem consciência de seus atos e do que eles podem causar.
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