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segunda-feira, 22 de junho de 2015

"A escola é a cidade de ninguém"

"A escola é cidade de ninguém”. Esta é a conclusão de um professor da Secretaria de Educação do Distrito Federal, que trabalha há 10 anos e atualmente leciona em uma unidade de ensino pública de Samambaia, região administrativa do DF a 25 km de Brasília. Os casos de violência contra professores, que vão de ameaças e constrangimentos psicológicos a agressões físicas, cada vez mais frequentes e que partem, quase sempre de adolescentesOs relatos dos professores são traduzidos em números quando se avalia o índice de adoecimento da categoria. Dados da Secretaria de Educação do Distrito federal mostram que entre janeiro e abril deste ano 35.269 atendimentos para a concessão de atestados médicos. O órgão reitera que, neste período, é necessário considerar que um mesmo profissional pode ter sido atendido mais de uma vez ao ano. Em todo o DF, são cerca de 30 mil professores para 670 escolas públicas. Um levantamento da Secretaria de Saúde do DF mostra que os principais motivos de afastamentos dos professores das salas de aula são por transtornos de ansiedade, depressão e transtornos depressivos frequentes; em seguida, outras circunstâncias de saúde e recuperação de cirurgias ou tratamentos de médio e longo prazo." Matéria completa    
   Em todo o Brasil os casos de violência na escola são frequentes. Não apenas violência contra funcionários, mas também a mais comum violência entre alunos. 
   Geralmente, quando ela ocorre entre alunos é por motivos banais, que pode ser exemplificado com caso da menina que apanhou por ser bonita. E quando ocorre violência entre alunos e funcionários (na maioria dos casos, professores) é por motivos de notas e avaliações. 
   E não é segredo para ninguém que a maioria dos alunos agressores são pessoas que não cumprem as atividades propostas, não colaboram com o bom funcionamento das aulas,  entre outras coisas do mesmo tipo. 
   Então, aproveitando o debate que tivemos em sala de aula no dia 01/06/2015 (Segunda-Feira) sobre redução da maioridade penal, a pergunta que fica nessa postagem é: você acha que nesses casos o menor é uma vitima da sociedade ou é apenas ignorância dele?

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